Oh doce lua ébria
Que causa caos aos olhos da volúpia
Tal qual um poeta
Ama o horizonte sem tê-lo
E a coincidência da vida
Que bela se faz amante
E um sonho de ternura
De uma vida errante
Está escrito em suas estrelas
Que doce-agre é a vida inteira
Sem o sonho do amanhecer
Que sem mesmo o amor conhecer
Causa dor e sofrimento
De um luar de amor
Saia talvez em tempo de amar
Um sonho de dor
Que causa ao amante
O mesmo sentimento duradouro
Que causa o verde louro
Ao paladar hostil
De um ébrio mestre
E sem o silêncio das preces
Tem o mesmo receio
De um ressabio e um andejo
Da dor insignificante
Que causa ao amante
Um sentimento de amor
Aos olhos do esplendor
Da alma serena e crua.
Nepomuceno Alves
Livramento, 2010-09-02
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