Foi só ver a alma sorrir
Que o dia brilhou com mais luz
Foram brilhos que verdes brilhavam
Foram olhares e passos que conduz
Já se foi a noite escura da alma
Clamam-se mais sons de um infinito
Onde não há limites pros sonhos
E onde brilham os olhos mais bonitos
São claros luzeiros do coração
São mais belos que a mais bela canção
De tudo atentos estarão
Até pras poesias que nunca existirão
Mas saíram de um sonho passado
Vieram viver como se fossem guias
Tornaram o tédio uma magia
E fizeram morrer a nostalgia
Mas de um amor recuperam paisagens
São desenhos de uma miragem
Anseios de um desejo quase morto
Olhares de um verde bonito
Mirei o céu e o mar,
Talvez como poeta nunca soubesse amar
Mas encontrei olhares claros e belos
Fitei um sorriso mais doce e singelo
Nepo Alves
Santana do Livramento, 08-agosto-2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário