Vivi dias sem
glória, sem esperança.
Sonhava nas
lembranças que nem lembrava
Acordava num mundo
sombrio sem mácula
Aonde sol já não
havia e só dores de agonia
Sonhei, sem querer,
com as cores de uma ilusão.
De um sonho, uma
paixão,
Ou as centelhas de
uma chama sem razão.
Que vivia só na
minha imaginação.
Caíram dias e
noites, foram esperas.
Resolvi lutar
contra a solidão e parti.
Foi quando folhas
escritas eu avistei
E jamais imaginei
que seria meu futuro.
Foi então que eu
percebi
Que coisas jamais
em vão acontecem
Que quando menos se
espera
Dois corações se
conhecem
Foram primeiros
olhares, depois algo mais profundo.
Passaram horas de
uma noite, o maior tempo do mundo.
Querendo o sol do
amanhecer, a realidade.
Esperas para matar
uma saudade.
Calou-se o silencio
das esperas
E cada dia mais próximo
do final
Passaram entre
escritas e histórias
Da ilusão ao amor
real.
Jamais vi lua tão
bela
Como já esquecido
havia do sentir.
Não esquece o poeta
De um beijo antes
de partir.
E as lembranças
guardei de tal forma
Que impossível seria
não revive-las,
E quando menos
esperava
Era tua face à
noite que eu lembrava.
Agora se vão dias
mais harmoniosos
Findos da incerteza
do amanhã
São de alegria que
sinto no peito
Que faço nascer o
sol todas as manhãs
E ainda mais alegre
ficam meus dias
Quando a saudade,
infeliz tormento,
Acaba morrendo nos
teus braços
E no meu peito
sinto teu abraço.
Agora foram mais
alegres poesias
Achei as tortas
rimas que procurava
Porque com o
sorriso teu sempre sonhava
Sem saber que tão
perto te encontrava.
Nepomuceno
Alves
Santana
do Livramento, 12-nov-12
Linda poesia, amigo!!
ResponderExcluirIsso aí, vá em frente e seja feliz!
Abração do amigo poeta aki hehehe!