Tenho uma história
Que com muitas se parece
De um amor que cresce
No silêncio de uma prece
Um amor se forma
Com a dor da incerteza
Se viverá
Ou com a dura duvida
Se morrerá
Olhares se trocam
E se formam renovados
Com a dor da distância
De alguns simples passos
São olhares apaixonados
De uma paixão impossível
Ele, não pode olhá-la com olhos da carne
Ela, não sabe o que fazer
E assim se enamoram
Pouco a pouco
Sem a garantia do futuro
Nem a certeza do muito amar
Ele escreve versos
Que com gosto entregaria
A sua amada guria
Que ele não pode amar
Ela canta versos
Que à ele são oferecidos
Sem ele saber
Que dela vem o amor arrependido
Amam-se assim os jovens
Que jamais novamente amarão
Por saber que este certo amor
Jamais lhe abandonará o coração
E o sonhos seus de um dia viver
Param como estacas
Num futuro que nada resta
A não ser morrer
Nepomuceno Alves
Lavras do Sul, 05-junho-2011
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