Nas lagrimas do seu pálido rosto, angelical.
No sublime suspiro de um coração
Dos seus lábios, palavras de sonho.
Gotas da ilusão de seu olhar
Iguais a pirilampos, ou escuridão.
Com um brilho que eu somente via
Brilho da paixão!
Em palavras que somente eu ouvi
Ou nas cicatrizes do silencio que senti
Na doce ilusão de um sorriso
Vivi a realidade das lagrimas
Caídas, infindas, irreais.
E o destino?
Ah! O destino.
Se errou ou não, se ganhou flores ou versos,
Nada mais importa nesse contexto
Porque o que era sonho
Destruiu o mundo da realidade
E o que era sombra não se iluminou na verdade
Não olhe minhas lagrimas, querida.
Olhe a beleza da vida, o brilho das estrelas.
Eu verei as mesmas luzes e raios,
Os mesmos sonhos e desejos
Mas não terei seus beijos
Ou a estrela que mais brilha
Que é seus olhos, minha menina!
Nepo
Alves
Bagé,
28-abr-12
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