As coisas vão passando mais depressa
Não vejo mais o caminho que percorro
Só as imagens que se confundem
Fugindo de um passado
De um assombro de alegria
- Ah como dói essa ferida!
Os detalhes antigos se confundem
Os caminhos são fáceis de seguir
Por que não têm aonde ir
E a noite toma conta da luz do teu olhar
E eu quero passar dessa escuridão
- Ah como queria arrancar meu coração!
Às vezes o mundo se esquece de mim
Não como ter vida ou alegria assim
Nunca chega minha luz
E o túnel já acabou faz tempo
Mas na solidão que me faz jus
Não há nenhum contentamento
Ah! Se essa dor acabasse
Se o mundo se lembrasse
De como é bom ter no peito um amor
E se esquecesse de que a solidão só traz dor
Mas a vida passa,
Como cada centímetro da distancia que nos separa
Passa como as luzes que iluminaram minh’alma
E a dor também passará
Como o canto da ave sonora
Que voa e chora
E se perde na ilusão
Nepo Alves
Santana Do Livramento, 15-mai-12
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