Onde estarão os versos perdidos de olhares caídos?
Caso a lua brilhe como o sol, quem sonhará com as
estrelas?
Olhe querida, não há nada alem de imaginação!
Quando as dores do teu coração, partido ou caído,
Sonharem com o brilho infindo de amar
Jamais sabereis quando voltar à realidade
Porque se sonhamos criamos mundos pequenos
E quando amamos olhamos o sol como jamais antes.
Aliás, minha amada, não são os ouros que valem tanto
Nem a gana de ter riquezas como tantos
Mas o brilho espalhado nos quatro cantos
Que andam distancias muitas
Sem saber que das partidas resta somente à saudade
Saudade esta que já não me cabe em peito
Por desprezo da razão ou ódio ao coração
Por saber que somente junto voa a ilusão
Mas do sentido da vida não entendo
Dos sonhos que tive pouco lembro
Mas somos todos humanos, errantes,
E mesmo sendo pouco amantes
Soubemos que se acabamos sozinhos no caminho
Vamos colocar pedras em espinhos
E nenhuma flor fará brotar a terra
Sem que nela se encerre o amor verdadeiro
Nepomuceno
Alves
Santana
do Livramento, 12-dez-12
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