Quando olhei pra uma saudade
Não queria lembrar de uma alegria
Não esperava me deparar com uma metade
Metade de tudo que seria
Coloquei meus sonhos em poesia
E tudo que sonhava acontecia
Busquei ao longe uma inspiração
E logo perto achei meu coração
De onde saem estes versos?
Não sei quais são seus segredos
Entreguei pra poesia meus medos
Que agora se tornam complexos
Deixaria a minha vida por um olhar
Colocaria na distancia um sentimento
Mas choraria as lagrimas de um pesar
De perder todo seu contentamento
Aonde perdi a realidade
Se perdeu também minha noção
Ainda me resta a mocidade
E das poesias a inspiração
Há léguas de um tempo precioso
Perdi passos e distancia
E na aurora de uma infância
Lembrei um coração doloroso
Acabei por encontrar num brilho claro
Aquilo que busquei desde o mate amargo
Até o encontro de gerações
Que sem importar os poemas, só falam de inspirações.
Não sei se tenho um verso certo
Mais certo é que te quero
Não sei se vivo o correto
Ou da vida o que espero
Agora só léguas de sentimento
Só o doce querer da alegria
Somente uma paz, uma harmonia,
Que não guarda ressentimento.
E da poesia que me acompanha
Dos quereres que me inspiram
São dos olhares teus que brilham
E do peito meu que te ama
Nepomuceno
Alves
Santana
do Livramento, 20-dez-12
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