É nas fumaças do ébrio crepúsculo
Que a agonia da vida infinda
Toma a face da mulher mais linda
E de tudo a cor some
Porque os belos lábios que me consomem
Na distância e no silencio se perderam
Mesmo sem nunca sentir seus beijos
Fito seus lábios e me consomem desejos
Do sonho da ilusão
Sinto a dor do partido coração
E numa miragem infinita
Da dor da agonia
São seus olhos que vejo na escuridão
E de tristeza e incerteza
Me consomem os dias de sol
Ou as madrugadas de frio
Onde só o que me consola
É a espera mortal
De um dia sentir seus lábios
E de alegria padecer
Ou de tristeza morrer
Nepomuceno
Alves
Santana
do Livramento, 16-mai-12
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