Vejo como foi feliz o
tempo
A saudade que tanto
doía maltratava
Hoje traz a face
marcada de um amor bonito
Quando os sonhos eram
instintos
Um sorriso salvou o
poeta da escuridão.
Talvez sinta gratidão,
Quanto amor que me
entrega
Da forma que é já se
merece
Pois não é como antes
Agora foram atendidas
as preces
Foi-se a escura noite
Clareou no céu o
sorriso
E quando a aurora caía
Beijaram os lábios do
poeta o riso
Que embalado em letras
e poesias
Trazia o que chamo de
amor bonito.
Agora tudo que quero é
ser raiz
Ficar nos braços que
me abraçam
No sorriso que me diz
Cair no colo alegre da
minha amada
Cantar poesias e ser
feliz.
E não há lembranças,
Me espanto como nada
mais importa
Todas as esperanças,
Todas as memórias
mortas
Sorrio pra o presente
E amo como nunca antes
Porque foram os teus
semblantes
Que me apaixonaram mais
que qualquer presença.
Nepomuceno Alves
Santana do
Livramento, 13-abril-2013
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