quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Quando Te Vi! Sonhei...


Quando olhei pra uma saudade
Não queria lembrar de uma alegria
Não esperava me deparar com uma metade
Metade de tudo que seria

Coloquei meus sonhos em poesia
E tudo que sonhava acontecia
Busquei ao longe uma inspiração
E logo perto achei meu coração

De onde saem estes versos?
Não sei quais são seus segredos
Entreguei pra poesia meus medos
Que agora se tornam complexos

Deixaria a minha vida por um olhar
Colocaria na distancia um sentimento
Mas choraria as lagrimas de um pesar
De perder todo seu contentamento

Aonde perdi a realidade
Se perdeu também minha noção
Ainda me resta a mocidade
E das poesias a inspiração

Há léguas de um tempo precioso
Perdi passos e distancia
E na aurora de uma infância
Lembrei um coração doloroso

Acabei por encontrar num brilho claro
Aquilo que busquei desde o mate amargo
Até o encontro de gerações
Que sem importar os poemas, só falam de inspirações.

Não sei se tenho um verso certo
Mais certo é que te quero
Não sei se vivo o correto
Ou da vida o que espero

Agora só léguas de sentimento
Só o doce querer da alegria
Somente uma paz, uma harmonia,
Que não guarda ressentimento.

E da poesia que me acompanha
Dos quereres que me inspiram
São dos olhares teus que brilham
E do peito meu que te ama
                                                           Nepomuceno Alves
                                               Santana do Livramento, 20-dez-12

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