domingo, 13 de janeiro de 2013

Quando Morre A Saudade Num Poente...



Quando tudo se faz presente num semblante
O nascente leva o brilho de um olhar
E o poente uma lagrima latente
Quando dos olhos não saem mais
As águas de uma saudade vivente

E naquele destino de ser estrada
Tudo se perde e deforma
Quando tudo que se pensava ser caminho
Mostra uma trilha parada
Quando o silêncio já acompanha o carinho
Quando não tem sentido a jornada

E pro sol que se desponta
Num horizonte imaginário
Sinto o tempo que passa
Num ritual diário
De nascer com a força de guerreiros
E morrer derrotado pelo tempo

E a cada dia se repete igualmente
A sina de ser andejo
E sempre sorridente
Sigo a rotina do caminho
Que não imita a estrela do horizonte
Porque não anda mais sozinho

Nepomuceno Alves
Santana do Livramento, 13-jan-13

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