sábado, 13 de agosto de 2011

Perdoa

Perdoa meus olhos, prenda minha
Perdoa a ilusão do meu olhar
Foram lúdicos meus sonhos
Me faltou coragem de acordar

Perdoa as noites, prenda minha
Que me trazem teu sorriso
Perdoa quando sonhos contigo
E não peça pra deixar de sonhar

Se acaso este sonho, prenda minha
For escasso de realidade
Não quero mais a verdade
Se ainda posso sonhar

Se os dias se tornam madrugadas
E no escuro silente
Soar o choro estridente
São minhas lagrimas a rolar

Perdoa o sol, prenda minha
Que lembra o brilho do seu olhar
Perdoa a cheia lua, minha querida
Quando de ti me faz recordar
No brilho do seu luar

Perdoa o silencio dos mates
Que me obrigam a fazer versos
Saiba que meus sonhos complexos
São de, infinitamente, te amar!

                                                           Nepomuceno Alves
                                               Lavras, 13-agosto-2011

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